Friday, July 07, 2006

Poema Vertebrado

(por Eugênio Sperandio)

Hoje a bóia foi salsicha
Arroz, feijão e macarrão
Sem café com pão
Suco de uva
Barraqueiro usa luva para servir
E eu sou da facção dos irmãos
Primo leal, coisa e tal, nào leve a mal
E minha carreira no futebol
Todo dia tem um rouxinol
Que insiste, persiste, não desiste
De anunciar o sol, gol no futebol
Quase um mês e ninguém fez
Tantos gols como eu fiz
6, 16, 26
E tem sempre um português que nos vende droga fiado, bastardo
Filho da pátria nua
E insinua ser melhor que eu,
Posto isso ele é, pois o Zé mané que compra droga sou eu
E fui teu por sinfonia sentimental
Acabou a bóia, a droga, o mal
Considere o animal transcedental
Não animal e sim universal
Duchão, pancadão, distorção
E aguardo sua carta e canção
Me absolvendo por obsessão
Que faço ao amor, pois é minha solução
És responsável pelo que cativas
És responsável por mim

***(Camilinha sentindo remorso por não poder dar-lhe um abraço. E triste ao ler:
"Você manda 10 cartas e recebe uma totalmente diferente, depois de 10 dias de
alguém a quem você nunca enviou nada". Amigo, sua carta e canção estão a
caminho...força.)
***Sobre a deprê: vai bem, obrigada, alimentadíssima. Não, brincadeira, estou levantando da
lona...(justo agora que eu estava me acostumando, tinha dado até para tirar um
cochilo). A menina continua amando, como sempre...amando quem? Amando...amando a
idéia de ir para Porto Alegre talvez, quem sabe, se permitido for. E quem
permite? O amor, claro.

15/10/2004

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