Friday, July 07, 2006

O dia em que eu disse sim

“ Sim, eu aceito.”
Calma, você não bebeu demais e me pediu em casamento sem
querer. Não, não vamos nos casar (embora haja situações em que eu precise me
passar pela esposa). Mas eu aceito o que tens prontinho para me dar.
Aceito sua amizade eterna, seu carinho, sua voz sexy, seu dom artístico, o seu
“não pense por mim”, o seu jeito de me surpreender, o quanto você me ensinou a
ver que o que você me dá é muito mais do que o que eu poderia sonhar em ter.
Homem perfeito, ideal? Não sei...e também sei que você não gosta de elogios, e
afinal, “somos o que somos, inclassificáveis”, mas gosto daquela sua definição, e
concordo...não sei se um dia seremos um par, mas sou feliz demais em sermos dois
ímpares bem unidos. Adoro te ouvir, te fazer cafuné, receber massagens nos pés e
mordidas com caninos afiados...adoro até teu jeito de sempre conseguir me fazer
de bobinha. Adoro ser a “pequena” e nem ligo pro fato de ser a “pivete”. Adoro
ser cinco anos mais velha que você e ainda assim perceber o quanto você é mais
maduro que eu. Menino-homem, Victor...você é o sonho mais perfeito que eu poderia
ter. Além de ser, não UM, mas O amigo.

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