Wednesday, September 27, 2006

Pequenas coisas


Um grão, uma gota.

Um sorriso, uma lágrima.

O primeiro passo, o último suspiro.

Aquele beijo, um até breve (e que seja bem breve).

Tudo começa e termina com um pequeno gesto.

Humberto Gessinger por ele mesmo

"Segundo um astrólogo amigo meu, nasci muito velho. Em São Paulo, torço para o time que estiver perdendo. Católico relapso, não sei se há vida em outros planetas. Pra ser sincero, acho que não faz a menor diferença. Mal conheço meu vizinho de porta, imagina ter que lidar com homenzinhos verdes...Gosto de Underborg, prefiro Elvis gordo em Las Vegas do que antes do serviço militar e acho que Zé Ramalho canta melhor que Ed Motta. Passo madrugadas de insônia ouvindo conversa em rádio AM e acho ler mais fácil e divertido do que ir ao cinema. Concordo com o filósofo Gil Lopes que diz que o melhor está por vir. Meus dois maiores sonhos são : aprender a nadar e ser politicamente correto. Um dia chego lá! Fora isso, sou inteiramente normal."
(Humberto Gessinger)

Thursday, September 21, 2006

Sobre a existência humana

Caiu na minha mão (na verdade, caiu na minha cabeça quando eu arrumava a estante de livros) um livro que há alguns anos dei para minha mãe (e tenho a ligeira impressão de que o livro está imóvel na estante desde aquele dia): "A razão da existência humana", de L.A. DoValle. Um título pretencioso, mas bah, eu sempre fui chegada em pessoas arrogantes (porque de gente em cima do muro, basta eu).
Estou quase no fim, e para ser coerente com minha natureza "mais ou menos/qualquer um tá bom/ dá o que tiver" eu ainda não sei dizer se estou gostando. Eu leio, concordo, discordo e na maioria das vezes, não acho nada sobre o assunto. Minha religião é a ignorância total dos por quês divinos (leia-se: agnóstica). Têm coisas que SÃO. E isso é tão maior do que perguntar POR QUE O SÃO? Estou aí. Aberta para o que tiver que saber. Mas até hoje....nada sei sobre a razão da existência humana. O livro diz algumas coisas que eu até já achava, de certa forma. Mas ele não fala em carma, evolução, aprendizado, não com essas palavras. Ele quer, a toda prova...provar algo (uma necessidade humana, que entendo, mas não compreendo). Para isso lança mão de testes, pesquisas, recorre até a pirâmide do bom e velho Maslow (e eu lembro do querido Igor contando a historinha sobre a troca das necessidades básicas na vida de Einstein).
DoValle afirma que a vida material (não puramente espiritual) é um estágio do espírito na forma humana, pois somente vivendo num corpo passaremos por fome, sede, frio. E para saciar essas necessidades básicas: trabalhamos. Trabalho no sentido amplo da palavra, não fala do emprego, e sim do ESFORÇO. Para o autor, nossos espíritos não têm esse ímpeto de crescer, evoluir, obter mais conhecimentos por puro prazer. Então, em matéria, nosso corpo nos "impele" a conseguir.
O livro é certamente cheio de superficialidades. E, embora tente fugir de clichês (com frases irônicas e bem sacadas, em alguns momentos), no fim das contas, é apenas um livro pretencioso que se propõe a mudar sua vida (leia-se: auto-ajuda disfarçado de teoria científica). Acaba por trazer velhos ensinamentos e conceitos que minha avó já usava.
Mas, há sempre o que aprender. Como diz o autor numa passagem (vou escrever com as minhas palavras, já aviso):
"Eu nunca me perguntei de que me servia saber tal coisa. A pergunta certa é: de que me servia, antes, não saber sobre isso?"
E eu, como devoradora de livros, revistas, artigos, bula de remédio, parte de trás do vidro de shampoo ou tudo que tenha palavrinhas...escolho o saber. O saber doloroso, o saber inútil, o saber leve, não importa. O saber, sempre (se não for um aprendizado, é um exercício de paciência).

Das Definições

Defina quem você é:

Eu: Sou alguém que (definitivamente) nunca conseguirá definir uma coisa dessas.

***E, como diria Naty gauchinha, persona mui grata: Rótulos? Rótulos são para geléias!

Wednesday, September 20, 2006

One Man Band (Pixar)

Vídeo de animação que passa antes de começar "Cars". Divirtam-se!

Sunday, September 17, 2006

O dia em que o mundo parou. Eu não estava lá...mas eu vi.

Onze de setembro. Data auto-explicativa. Data com contexto imbutido. A data passou, mas a Mila estava tão nas nuvens que não lembrou de comentar. Assisti horas de docmumentários na tv, por vezes me emocionei, por outras fiquei com raiva pela importância dada a um fato único na América diante de atos similares que acontecem quase que diariamente lá na terrinha (e o sangue é forte, se enfurece). Mas, tá. Não serei eu a falar sobre o 11 de setembro. Deixa pro Robert de Niro, a voz dele é tão mais bonita. Eu comento ao meu modo: citando alguém. E cito ao meu modo: Humberto Gessinger, pra variar.

Beijos Pra Torcida
(Engenheiros do Hawaii)

Quando eu abro a janela
Quando eu abro o jornal
Eu vejo a cara dela:
A terceira guerra mundial

Jogam bombas em Nova Iorque
Jogam bombas em Moscou
Como se jogassem beijos pra torcida
Depois de marcar um gol

Falam tanto sobre guerra e paz
Mas tanto faz falar ou não
Todas as bombas e os generais
São restos mortais da civilização

Rebeldes sem rebeldia
Viciados em anestesia
Fantasmas sem fantasia
Gripados da guerra fria

Pão e circo, que pé no saco
Quem não fica frio, fica fraco
Procuro entender qual é a desses caras
Procuro um cigarro no bolso do casaco

Mas em todo lugar, um pedaço do fim
Um furo de bala, um muro de Berlim
Muito sangue sai da tela do drive-in:
Um filme de guerra, um filme sem fim

(***Sim, mais uma música antiguinha e completamente atual).

Friday, September 15, 2006

Coração Absurdo

(Itamar Assumpção)

O meu coração é um absurdo
Bate forte, bate fraco
Bate surdo mudo
Bate por nada, bate em vão
Bate por tudo
Bate pouco, bate muito
Bate por ti sobre tudo

My heart beat strong
Beat ping pong
Beat beat, beat weak
Beat deaf and dumb
Beat for nothing, beat alone
Beat and jump
Beat little beat more
In the middle of this dump

Meine herz schlägt
Stark schlägt tun tun tun
Fein takt takt takt
Hat einem grund
Schlägt für dich
Schlägt für sich
Sein klang ist dumpf dumpf
Macht takt takt takt
In der nitte von der sumpf

Thursday, September 14, 2006

Your true colors are beautiful like a rainbow


Linda campanha da Dove, tocante. Divido com vocês...a real beleza vai muito além do espelho.

True Colors
Cyndi Lauper

You with the sad eyes
Don't be discouraged
Oh I realize
It's hard to take courage
In a world full of people
You can lose sight of it all
And the darkness inside you
Can make you feel so small

But I see your true colors
Shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors
True colors are beautiful,
Like a rainbow

Show me a smile then,
Don't be unhappy, can't remember
When I last saw you laughing
If this world makes you crazy
And you've taken all you can bear
You call me up
Because you know I'll be there

And I see your true colors
Shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors
True colors are beautiful,
Like a rainbow

I can't remember
When I last saw you laughing
If this world makes you crazy
And you've taken all you can bear
You call me up
Because you know I'll be there

And I see your true colors
Shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors, true colors
True colors are shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors
True colors are beautiful,
Like a rainbow

Tuesday, September 05, 2006

Lugares Proibidos

(Helena Elis)

Eu gosto do claro, quando é claro que você me ama
Eu gosto do escuro, no escuro com você na cama
Eu gosto do não, se você diz não viver sem mim
Eu gosto de tudo, tudo que traz você aqui
Eu gosto do nada, nada que te leve para longe
Eu amo a demora, sempre que o nosso beijo é longo
Adoro a pressa, quando sinto sua pressa em vir me amar
Venero a saudade, quando ela está pra terminar
Baby, com você chegando já, já

Mande um buquê de rosas, rosa ou salmão
Versos e beijos e o seu nome no cartão
Me leve café na cama amanhã
Eu finjo que não esperava
Gosto de fazer amor fora de hora
Lugares proibidos com você na estrada
Adoro surpresas sem data
Chega mais cedo amor
Eu finjo que não esperava

Eu gosto da falta, quando falta mais juízo em nós
E de telefone, se do outro lado é a sua voz
Adoro a pressa quando sinto sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar
Baby...com você chegando já