Friday, July 07, 2006

Das dualidades do amor

O momento em que é dita aquela frase que muda tudo...

É intenso, é gostoso, é assustador.
É quente e frio.
Queima e gela.
Dá medo, arrepio e calafrio.
Vontade de chorar e de rir
De morrer agora e de viver para sempre.
De gritar pela mãe e mandar todos às favas.
De sonhar acordado e dormir agarrado.
A gente fica de um jeitinho assim que parece louco.
Que diz coisas – aparentemente – sem nexo:
Pede para fechar a luz e apagar a porta.
Pede carinho.
E se ele for na barriga...é bom demais.
Nesse momento aceita-se tudo
(até mexer no seu cabelo, o que era até então proibido, é perdoável).

Uma luz no breu
Podia ser o farol alto de um carro inconveniente no retrovisor;
Podia ser o sol avisando que, bah, já são 6 da manhã.
Mas não...era o amor.
Simplesmente o amor.
Uma luz que não produz sombra.

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