Monday, August 21, 2006

Quase Nada

(Zeca Baleiro)

De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei

Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho

Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso

Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo

Noite alta que revele
Um passeio pela pele
Dia claro madrugada
De nós dois não sei mais nada

De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei

Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho

Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso

Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo

Se tudo passa como se explica
O amor que fica nessa parada
Amor que chega sem dar aviso
Não é preciso saber mais nada...

4 comments:

Anonymous said...

"Como somos uma espécie condenada, prisioneira num barco, como tudo é uma farsa de mau gosto, desempenhemos, afinal de contas, nosso papel; mitiguemos as penas dos nossos companheiros de prisão. Decoremos o calabouço com flores e almofadas; sejamos o mais corretos possível."

Atualizei, aos seus pedidos!rs
Um bjo meu anjo!
Se cuide!

Anonymous said...

nham...fofa :B

www.nadialopes.blogger.com.br said...

inventamos o amor eterno pra justificarmos nossa incapacidade de ser presente...te desejo AMOR PRESENTE, que é tudo que cabe em qualquer caminho...
beijão

www.nadialopes.blogger.com.br said...

inventamos o amor eterno pra justificarmos nossa incapacidade de ser presente...te desejo AMOR PRESENTE, que é tudo que cabe em qualquer caminho...
beijão