Onze de setembro. Data auto-explicativa. Data com contexto imbutido. A data passou, mas a Mila estava tão nas nuvens que não lembrou de comentar. Assisti horas de docmumentários na tv, por vezes me emocionei, por outras fiquei com raiva pela importância dada a um fato único na América diante de atos similares que acontecem quase que diariamente lá na terrinha (e o sangue é forte, se enfurece). Mas, tá. Não serei eu a falar sobre o 11 de setembro. Deixa pro Robert de Niro, a voz dele é tão mais bonita. Eu comento ao meu modo: citando alguém. E cito ao meu modo: Humberto Gessinger, pra variar.
Beijos Pra Torcida
(Engenheiros do Hawaii)
Quando eu abro a janela
Quando eu abro o jornal
Eu vejo a cara dela:
A terceira guerra mundial
Jogam bombas em Nova Iorque
Jogam bombas em Moscou
Como se jogassem beijos pra torcida
Depois de marcar um gol
Falam tanto sobre guerra e paz
Mas tanto faz falar ou não
Todas as bombas e os generais
São restos mortais da civilização
Rebeldes sem rebeldia
Viciados em anestesia
Fantasmas sem fantasia
Gripados da guerra fria
Pão e circo, que pé no saco
Quem não fica frio, fica fraco
Procuro entender qual é a desses caras
Procuro um cigarro no bolso do casaco
Mas em todo lugar, um pedaço do fim
Um furo de bala, um muro de Berlim
Muito sangue sai da tela do drive-in:
Um filme de guerra, um filme sem fim
(***Sim, mais uma música antiguinha e completamente atual).
Sunday, September 17, 2006
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